sexta-feira, 6 de agosto de 2010

CAMPANHA PELA VIDA: Eu cuido da minha, você cuida da sua!


Copiando a ideia do blog de um amigo do trabalho....

Olhar o defeito do outroA mulher olhou através da sua janela, apontou para o quintal da vizinha e disse ao marido:- Há dias venho observando como é encardida a roupa da vizinha. Eu teria vergonha de pendura no varal uma roupa tão mal lavada. Isso é relaxamento, um desleixo... Na verdade, acho que é preguiça.O tempo passava... e, cada vez que ela voltava a observar, as roupas tinham um aspecto pior. Certo dia, uma surpresa! Ao reparar nas roupas da vizinha, ficou abismada. Estavam brancas, limpinhas, as cores vivas.- Criou vergonha, disse ela. Perdeu a preguiça e esfregou mais, ou então trocou a marca do sabão.- Nada disso, replicou o marido. Fui eu que lavei.- Lavou a roupa da vizinha?- Não, mulher. Lavei o vidro da janela. Era ele que estava encardido.

O fato é que não há como ser complacente nem generoso com os fofoqueiros e maledicentes de plantão. E essa é a uma grande verdade. Para eles, de agora em diante, limito-me a proferir em alto e bom som um grande F.O.D.A.-S.E. E digo mais: pelo que observo nos fofoqueiros e maledicentes que me rodeiam, cada vez mais me convenço de que a origem e motivo desencadeador dessa prática mesquinha só pode residir numa puta falta de sexo de qualidade. Pessoas que não trepam com frequência, ou trepam sem tesão, costumam dedicar boa parte de suas vidas a tomar conta da vida alheia. É sintomático isso. Prestem atenção na cara dos fofoqueiros: a pele é feia, sem viço, o sorriso é raro. E isso não tem nada a ver com o fato de, na maioria das vezes, tratarem-se de baiacus ou barangas. Não, não é a ausência de beleza exterior que condena essas pessoas a uma aridez sexual, mas sim de uma beleza interna que elas mesmas nunca conseguirão experienciar; porque seus corações e almas são assombrosamente medonhos, verdadeiros retratos de Dorian Gray. Essas pessoas são como aquelas retratadas no “Blues da piedade” de Cazuza, sem tirar nem pôr:“Agora eu vou cantar pros miseráveisQue vagam pelo mundo derrotadosPra essas sementes mal plantadasQue já nascem com cara de abortadasPras pessoas de alma bem pequenaRemoendo pequenos problemasQuerendo sempre aquilo que não têmPra quem vê a luzMas não ilumina suas minicertezasVive contando dinheiroE não muda quando é lua cheiaPra quem não sabe amarFica esperandoAlguém que caiba no seu sonhoComo varizes que vão aumentandoComo insetos em volta da lâmpada”E agora, para os fofoqueiros e fofoqueiras: limitem-se a buscar suas satisfações (não só as sexuais) perdidas há tempos e larguem do meu pé! Porque eu, caros maledicentes de plantão, estou cagando para todos vocês. Porque tenho como missão justamente isso: incomodar todos vocês, chocar, escandalizar, perceber o mal-estar de vocês diante da minha cagada homérica no centro de suas salas assepticamente arrumadas e sem vida. Portanto, trepem mais... e fofoquem menos!